O futuro é emocional: sentimentos que vão guiar o consumo até 2027
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Nos próximos anos, o que sentimos vai pesar mais do que nunca sobre o que escolhemos comprar.
De acordo com o relatório “Consumidor do Futuro 2027: Emoções”, da WGSN, marcas que não souberem interpretar — e ativar — os sentimentos do público estarão fora do jogo.
A lógica é clara: emoção virou estratégia.
As experiências vividas nos últimos anos — pandemia, crise climática, excesso de estímulos digitais — ampliaram a importância dos estados emocionais no comportamento de compra.
Em vez de pensar só em preço ou funcionalidade, o consumidor de 2027 vai querer saber:
→ “Como essa marca me faz sentir?”
→ “Essa experiência me alivia, me diverte ou me sobrecarrega ainda mais?”
Se você trabalha com branding, marketing ou desenvolvimento de produtos, essa virada é definitiva. A seguir, destacamos três emoções centrais que vão moldar o consumo nos próximos anos — e o que a sua marca pode fazer a respeito.
Alegria, antes considerada um “bônus” no relacionamento com marcas, passa a ser uma resposta estratégica à negatividade acumulada.
Esse conceito se diferencia da felicidade banalizada nas redes sociais.
Aqui, a alegria é proposital, regenerativa, coletiva. Ela surge como:
Reação ao tédio, ao estresse e à desregulação emocional;
Busca por leveza em ambientes, produtos e experiências;
Movimento cultural que valoriza o brincar, o improviso, a imaginação.
O que isso significa para as marcas?
A experiência precisa ser emocionalmente nutritiva. A estética precisa gerar encantamento. O conteúdo precisa aliviar, não pesar.
Se a sua marca transmite leveza com verdade e intenção, ela será percebida como uma pausa necessária no caos.
Aplicações práticas:
Design que desperta curiosidade e prazer visual;
Tom de voz afetivo, humano, divertido;
Produtos ou serviços que promovem bem-estar de forma criativa;
Experiências coletivas que geram efervescência emocional.
O segundo sentimento-chave identificado pela WGSN é o oposto da ambição acelerada: a Desvontade — um desejo profundo de se livrar das obrigações e da sobrecarga.
Vivemos em modo multitarefa crônico. A tecnologia, em vez de aliviar, tem aumentado a cobrança.
O resultado? Um movimento coletivo de fuga do excesso: menos notificações, menos pressão, menos performance.
O que isso significa para as marcas?
O consumidor do futuro vai fugir de experiências que exigem demais. Ele quer simplicidade, clareza, ritmo mais lento e um branding que não grita.
O marketing da urgência abre espaço para o marketing da calma. E isso é uma virada brutal no modo de comunicar.
Aplicações práticas:
Interfaces simples e intuitivas (menos é mais);
Comunicação que respeita o tempo do outro;
Conteúdos que aliviam a mente, em vez de inflamar o feed;
Serviços com foco em eliminar tarefas (não adicionar mais uma).
A terceira emoção prevista é uma dualidade: Otimismo Cético.
Frente aos avanços tecnológicos (especialmente IA), os consumidores viverão um paradoxo:
→ Encantamento com o potencial
→ Desconfiança com os impactos
Em um mundo fragmentado por bolhas de conteúdo, polarização e fake news, a construção de confiança passará por responsabilidade, transparência e coerência narrativa.
O que isso significa para as marcas?
Não basta parecer confiável — é preciso ser, provar, repetir e sustentar isso com ações.
O branding do futuro não é o que a marca diz. É o que ela demonstra, sustenta e incorpora com coerência simbólica.
Aplicações práticas:
Mostrar bastidores, processos, decisões e bastidores com transparência;
Integrar pessoas reais, dados reais e histórias reais na comunicação;
Assumir postura editorial, com conteúdo que ajuda o consumidor a interpretar o mundo;
Reduzir a distância entre promessa e entrega.
A lógica do consumo está se deslocando:
Não se trata mais de convencer. Trata-se de conectar.
E, como mostra a WGSN, essa conexão será emocional, sensorial e simbólica.
As marcas que entenderem isso antes de 2027 terão uma vantagem clara:
estarão mais preparadas para gerar confiança, criar vínculos e construir relevância com base no que o cérebro sente — e não apenas no que o mercado oferece.
Alegria será usada como ferramenta para regeneração emocional.
O desejo de “fazer menos” será maior que a ambição por performance.
Confiança será conquistada com coerência simbólica e provas consistentes.
As emoções não são acessórios: são sistemas de decisão.
Marcas emocionalmente inteligentes vão liderar a próxima década.
Na Oito&Onze, conectamos neurociência, comportamento e posicionamento estratégico para criar marcas que fazem sentido hoje — e permanecem no futuro.
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